
A gestão de riscos nas contratações públicas não é apenas uma formalidade. Ela ajuda a prevenir problemas, garantir a legalidade e promover melhores resultados na execução contratual. Neste artigo, você entenderá como aplicar essa etapa de forma eficiente e objetiva.
✅ O que é a gestão de riscos na licitação?
É a identificação, análise e tratamento dos riscos que podem comprometer os objetivos da contratação, desde o planejamento até a execução.
A gestão de riscos:
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Melhora o planejamento da contratação;
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Reduz a chance de falhas contratuais;
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Aumenta a transparência e a segurança jurídica.
📌 Quando deve ser feita?
Segundo a Lei nº 14.133/2021, a gestão de riscos deve ser realizada:
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Preferencialmente na fase de planejamento da contratação;
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Sempre que houver riscos significativos ao sucesso da licitação ou do contrato.
📋 Etapas básicas da gestão de risco
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Identificação dos riscos
O que pode dar errado? (Ex: não entrega, preços superfaturados, má qualidade, falhas de execução) -
Análise dos riscos
Qual a probabilidade e o impacto de cada risco? -
Tratamento dos riscos
Quais medidas preventivas ou corretivas podem ser adotadas? -
Monitoramento contínuo
Acompanhar e atualizar os riscos durante a execução contratual.
🧠 Exemplo prático
Objeto da contratação: fornecimento de gêneros alimentícios
Risco identificado: entrega de produtos fora da validade
Medida preventiva: exigir amostras, fiscalizar data de validade na entrega
Plano de resposta: devolução imediata e substituição por conta do fornecedor
🔄 Ferramentas que ajudam:
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Matriz de Riscos: documento que organiza os riscos identificados e as ações previstas;
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Checklists: para garantir que as medidas preventivas estão sendo adotadas;
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Registro em sistemas oficiais: como o Compras.gov.
📌 Dica prática:
Não complique! Comece com os riscos mais evidentes, registre tudo de forma clara e mantenha o documento atualizado. Um bom plano de riscos é simples, direto e útil.
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